Troca de garrafas por mudas mobiliza moradores de Caetité e Licínio de Almeida no Dia do Meio Ambiente
06/06/25
Iniciativa apoiada pela BAMIN fortalece práticas de educação ambiental e distribuição de espécies nativas no semiárido baiano
Foto: Divulgação
Bahia, 06 de maio de 2025 – Uma ação direta e sustentável mobilizou moradores de Caetité e Licínio de Almeida durante a semana do Dia Mundial do Meio Ambiente. Promovida pelas cooperativas Coopercicli e Ascalin, com apoio da BAMIN, a atividade estimulou a troca de resíduos por árvores: a cada cinco garrafas PET de dois litros entregues, a população recebia uma muda para plantio.
A iniciativa teve início em Licínio de Almeida no dia 3 de junho e chegou a Caetité no dia 5, data oficial da celebração ambiental. No total, 300 mudas foram doadas, 200 destinadas à Coopercicli e 100 à Ascalin, e aproximadamente 1.300 garrafas foram recolhidas.
Entre as espécies distribuídas, as jabuticabeiras e os ipês, nas variações rosa e roxa, estiveram entre as preferidas. Também foram entregues mudas de jequitibá-rosa, aroeira-do-sertão e aroeira-vermelha. Muitas dessas plantas seguiram para áreas rurais, sítios e quintais, em uma região onde o o a mudas e viveiros ainda é limitado.
Foto: Divulgação
Para Mariana Souza Silva, integrante da Coopercicli, a ação amplia o reconhecimento do trabalho realizado pelos cooperados ao longo do ano. “O Dia do Meio Ambiente se torna um momento estratégico porque aproxima a comunidade do que fazemos na prática. A troca de mudas por garrafas pode ser o início de um vínculo com a cooperativa”, avalia.
A atividade também foi oportunidade para reforçar o papel dos catadores e disseminar informações sobre reciclagem. “Trabalhos como esse contribuem para a conscientização da população e mostram a importância da coleta seletiva para a preservação do meio ambiente”, afirma Daniel Ribeiro, também da Coopercicli.
As mudas foram fornecidas pela BAMIN, que mantém um viveiro com capacidade para produzir até 100 mil unidades por ano em Caetité. No espaço, sementes coletadas na própria região am por processos técnicos até que as plantas estejam prontas para o plantio em campo. O viveiro atende principalmente à compensação vegetal dos projetos da empresa, mas também abastece instituições de ensino, secretarias municipais e organizações sociais da região.
Segundo Marcelo Dultra, diretor de sustentabilidade da BAMIN, o programa de doações fortalece a relação da empresa com as comunidades. “O viveiro foi criado como parte das obrigações ambientais do empreendimento, mas também se consolidou como ferramenta de apoio à restauração de áreas e à promoção da cultura ambiental nas regiões onde atuamos, criando um legado vivo que se propaga tanto diretamente no meio ambiente quanto no comprometimento da sociedade com a causa”, explica.